FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR
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24/03/12
2012
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Valdirene
Aparecida Quental
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‘FACULDADE
DA ALDEIA DE CARAPICUIBA - POLO DE SANTOS/SP
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO NO ENSINO SUPERIOR
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INTRODUÇÃO..............................................................................................3
AS CONCEPÇÕES
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A PRÁTICA
DOCENTE E A CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICA BEHAVIORISTA 5
A PRÁTICA
DOCENTE E A CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICA RACIONALISTA 7
A PRÁTICA DOCENTE E A CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICA
RELACIONAL 8
CONCLUSÃO
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BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................
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Introdução
Para refletir a prática do
docente no ensino superior e suas implicações na aprendizagem precisamos rever
o paradigma epistemológico nos momentos históricos onde é questionado e criticado pela
sociologia da educação e determinado pelo comprometimento político e econômico.
Epistemologia significa,
segundo o dicionário Aurélio “Estudo crítico dos princípios, hipóteses e
resultados das ciências já constituídas; teoria das ciências.
Para definir as práticas
pedagógicas e suas implicações são apresentados modelos terminológicos.
Como definido por Becker(2),
a educação se orienta em convenções sociais ao se estruturar na prática do
ensino e aprendizagem que vão de encontro as exigências políticas sociais e
econômicas, o que sustenta em parte a prática do paradigma pedagógico de uma
sociedade política ,econômica e histórica.
AS CONCEPÇÕES
A sociologia da educação questiona criticamente as
práticas em sala de aula.
Na concepção diretiva o
aluno é visto como um sujeito vazio e o professor o dono do saber, que
transmite ,obrigando seus alunos a copiar e responder tudo dentro de sua ordem.Não
deixando que o aluno exponha sua criatividade e talento.
Pode-se concluir que essa
concepção molda sujeito, para que ao ser lançado na sociedade acerte tudo ,ou
seja , se for obediente receberá oportunidade.
Agora na não – diretiva o
professor é orientador , deixando o aluno explorar por conta própria o
conhecimento , recebendo as atividades apenas quando esta pronto a aprender.
Esse tipo de pedagogia tende
a manter a classe dominante no poder.
Na pedagogia relacional o
aluno vivencia os problemas para aprender, assimilando cognitivamente, e por
fim passa a ter ligação com o objeto se interando do seu significado.
Logo,como citado por Becker
(2007)[4], a relação social e a bagagem hereditária acabam com a idéia de que o
sujeito é uma tábua rasa, que é necessário que o professor preencha esse espaço
vazio
A PRÁTICA DOCENTE E A CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICA BEHAVORISTA
Para descrever o papel dos experimentos de Skinner, sob as Teorias
Behavioristas, é necessário detalhar os seus experimentos, os quais até hoje
são realizados em laboratórios de psicologia, como descreve Alfie Kohn (1998).A
gaiola de Skinner é uma caixa retangular, à prova de luz e de som, que contém
um orifício para a entrada de água, uma bandeja e uma barra horizontal. Do lado
de fora há um depósito de bolinhas de alimentos e, quando a barra é tocada, o
alimento desce e o rato come. Tem também o registro para saber quantas vezes o
rato comeu ou mexeu a barra.
O condicionamento consiste em que o rato irá se acostumar com o ambiente
e com a situação ofertada. Esse processo de Skinner se difere das respostas do
clássico condicionamento de Pavlov, o qual reconhece dois tipos de
condicionamentos: o respondente de Pavlov e o operante de Skinner. Tais eventos
há produtos positivos e negativos. Esse condicionamento operante é, contudo,
dado como recompensa quando queremos que ele tenha certas reações esperadas.
Skinner fez um método didático conhecido como instrução programada ou
aprendizagem programada, o qual faz com que o aluno estude sem a intervenção do
professor, como descrito por Kohn (1998). Essa
característica de ensino é dada em pequenas partes onde, por meio dos
exercícios propostos como “reforço”, o aluno determina a sua resposta na
aprendizagem.
CRÍTICAS ÁS RECOMPENSAS
Baseado no condicionamento –
recompensa , recebe muita crítica, pois o sujeito é manipulado , condicionado,
corrompido para aprender, sendo induzidos nas suas escolhas. Nota-se com
clareza esse fato quando alguns estudantes questionados sobre o porquê deve
aprender sobre certo assunto a resposta dada é “para passar de ano’
Porém é muito difícil para o
educador ter uma atitude oposta a essa concepção na prática dentro da sala de
aula, pois haverá conflito e a resposta poderá ser a exclusão do mesmo sobre o
núcleo social
A PRÁTICA DOCENTE E A CONCEPÇÃO RACIONALISTA
Essa concepção segue
prícipios que reconhecemos quando o conhecimento é racional e isso se distingue
do vulgar, o racional é dado pelo discurso da lógica que se satisfaz em base
empírica e/ou científica.
O racionalismo defende sua
tese abrigada no controle social e no equilíbrio da razão que não fere a
questão moral e libertária do irracionalismo. faz o discurso baseado na crença
lógica do utilitário .
A PRÁTICA DOCENTE E A CONCEPÇÃO EPISTEMOLÓGICA RELACIONAL
Relação do sujeito sobre
objeto e os significados que chega do objeto para o sujeito.
O que o sujeito vê no objeto
tem muitos significados que devem ser coordenados experimentado, elucidado e descoberto pelo sujeito por meio
de atividades com provocações e respostas, devendo ser questionados no máximo
em cada uma dessas descobertas e achados.
O professor que pesquisa e
sua relação do ensino aprendizagem procuram na investigação responder pelo
problemas existentes no aprender.Para
que ocorra a aprendizagem ele olha o objeto, as formas de identificar, de
refletir as relações com a existência e funções tanto do objeto quanto sobre as
subjetividades e suas relações comportamentais em meio a sociedade política e
práticas do cotidiano vivenciando.
Heráclito afirma que é
impossível conhecer os confins da alma: maravilha-se ao pressentir os
insindáveis abismos dela, mas proclama que há um bem supremo e comum á todos os
homens , além das diferenças individuais e que este bem é o logos.
CONCLUSÃO
As termologias da Epistemologia na educação servem para
analisar as práticas pedagógicas, tanto no contexto histórico social , como no
exercício das atividades docentes nas implicações presentes na sociedade atual
existente.
Quando analisamos a prática docente observamos como é
complexo a responsabilidade de se formar
profissionais competentes ou não.
Devemo0s ter a reflexão sobre esse papel do docente e
entender a sua grande responsabilidade enquanto o sujeito ainda é considerado
discente, para que possa ser o profissional competente que a sociedade
necessita.
REFERÊNCIAS
Marisa Viana Pereira – (Administração com especialidade em Marketing –
Docência do Ensino Superior)
BECKER, Fernando; MARQUES, Tania B. I. . Ser professor
é ser pesquisador. Porto Alegre: Mediação, 2007.
KOHN, Alfie, Punidos pelas
recompensas: Os problemas causados por prêmios por produtividade, tradução
de Cecília Whitaker Bergamini, Maria Helena Steiner. Atlas: S. Paulo,
1998.